boox

uol

Carrrossel

Buscape

Instituição Claudio Amancio

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Alcoolismo









O que é álcoolismo


Alcoolismo é uma enfermidade crônica, progressiva e FATAL caracterizada pela incapacidade da pessoa de abster-se do álcool.
É interessante ressaltar ainda que, somente em 1967 a Associação Médica Americana tornou, após inúmeras pesquisas, tal conceito oficial. Atualmente é aceito por todas as entidades médicas do mundo e pela Organização Mundial de Saúde.


Porque incluir o álcool as drogas
Por definição: tóxico, psicotrópico ou droga é toda substância que atua sobre a atividade mental, provocando uma açãofatores tradicionais e econômicos.
O álcool é fator de degeneração orgânica, corrosivo por excelência das membranas e mucosas que forram o aparelho digestivo. Uma vez ingerido não é eliminado, passando a envenenar a corrente sangüínea.
Fonte de desequilíbrio do sistema nervoso, o álcool intoxica as células, produzindo anormalidades de toda a espécie; é o estrangulador do fígado, o queacarreta ora atrofia, ora hipertrofia, degenerando-o em sua estrutura; é o responsável pelos acidentes cardíacos em sua grande generalidade; é a causa direta da loucura em inúmeros casos.
A influência eminentemente envenenadora do álcool é transmissível de pais para filhos; é a origem da imbecilidade e do cretinismo, fatos verificados em descendentes de alcoólatras.
Todos esses fatores são de conhecimento público, mas, assim mesmo, parece que a humanidade os desconhece. O alcoolismo aí está em toda a sua nudez. Por toda a parte se bebe álcool. A aquisição está ao alcance de toda gente. Há para todos os paladares e para todas as classes: grandes e pequenos, dignitários e plebeus, homens e mulheres, adultos e crianças. Muitas vezes, é mais fácil ter acesso ao álcool do que aos gêneros de primeira necessidade.
Fases Evolutivas
Adaptação


Ocorre logo após o primeiro contato com a droga. Nessa fase, o álcool serve de muleta, pois facilita o contato social. O indivíduo sente-se bem quando ingere álcool. É o caso do adolescente que vai, pela primeira vez, a um barzinho ou a um baile, toma um chope ou uma caipirinha, fica mais solto, mais alegre, ou da menina que vê diminuídos os sintomas da TPM e a inibição. Para eles, o álcool alivia a ansiedade, a angústia diante das dificuldades naturais da vida.
Tolerância
Período em que a maioria desenvolve um mecanismo de tolerância ao álcool e há uma adaptação do sistema nervoso central (SNC) a maiores quantidades da droga.
Quem não conhece o jovem vencedor, brilhante no trabalho e nos estudos, feliz no amor, que vai a festas, bebe mais do que os outros, não se embriaga e ainda leva os o amigos bêbados para casa. No dia seguinte, é comum encontrá-lo gabando-se de que bebida alguma o derruba.
Infelizmente, nessa fase, começam a surgir os apagamentos. Apagamento é diferente de coma alcoólico. No apagamento, a pessoa age sem registrar o que faz. Vai ao banco, paga contas, guarda o carro na garagem, atropela um pedestre, comete um homicídio e não se lembra de nada, mesmo que haja vítima, arma e testemunha diante de seus olhos.
No final da segunda fase, a pressão social se intensifica e provoca as “paradas forçadas”, que podem durar meses e até anos, mas a doença continua em franco desenvolvimento e, surgindo uma oportunidade, ele volta a beber.
Síndrome de Abstinência
Neste estágio da doença, a dependência física está instalada e o álcool, paradoxalmente, passa a ser o remédio que minora o sofrimento nas crises de abstinência, que são dolorosas. A deterioração física, mental e social é evidente.
Basta observar a figura ictérica, inchada, sem controle dos esfíncteres, perambulando pelas ruas ou vítima de tremores, delírios e alucinações, capaz de beber desodorante, álcool etílico, combustível, perfume e até urina porque sabe que através dela parte do álcool ingerido será eliminada.
Sérias complicações de saúde – cirroses, neurites, psicoses, pancreatites, hemorragias de esôfago e estômago, tumores malignos – marcam a 3 fase.
       Fonte: drauziovarella.com.br




Nenhum comentário:

Postar um comentário